Anvisa aprova novo uso da empagliflozina para tratamento de doença renal crônica.

Foto hemodiálise - Associação Brasileira dos Centros de Diálise Transplantes

Anvisa aprova novo uso da empagliflozina para tratamento de doença renal crônica.

Na segunda-feira passada (29), a Anvisa anunciou uma decisão histórica no tratamento da doença renal crônica (DRC): aprovou o uso da empagliflozina, medicamento já usado para tratar diabetes tipo 2 e insuficiência cardíaca, agora também para tratar DRC.

Entendendo a Doença Renal Crônica (DRC).

A doença renal crônica (DRC) é uma condição na qual os rins não conseguem mais desempenhar suas funções de filtragem do sangue de forma eficaz, ao longo do tempo. Isso pode levar a uma acumulação de resíduos e fluidos no organismo, resultando em danos progressivos aos rins e a outros órgãos. A DRC pode ser causada por diversas condições, como diabetes, pressão arterial alta, doenças autoimunes e doenças renais hereditárias. Os sintomas podem incluir fadiga, inchaço nas pernas, aumento da frequência urinária e pressão arterial elevada. O tratamento geralmente envolve controle dos fatores de risco, medicamentos e, em estágios avançados, pode necessitar de diálise ou transplante renal. É importante diagnosticar e tratar precocemente a DRC para retardar sua progressão e reduzir complicações.

Imagem Reprodução  - Doença renal crônica.

Essa autorização marca um marco significativo na luta contra a DRC, uma condição que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. A aprovação foi baseada nos resultados do estudo EMPA-KIDNEY, conduzido pela renomada Unidade de Pesquisa em Saúde Populacional da Universidade de Oxford, em colaboração com as empresas farmacêuticas Boehringer Ingelheim e Eli Lilly.

A empagliflozina já é reconhecida por sua eficácia no tratamento da diabetes tipo 2 e da insuficiência cardíaca. Agora, com essa nova aprovação para o tratamento da DRC, ela oferece uma abordagem abrangente para tratar condições cardiorrenais metabólicas. Essa ampliação de uso promete não apenas melhorar a qualidade de vida dos pacientes com DRC, mas também abrir novas perspectivas no campo da medicina.

Os benefícios adicionais da empagliflozina para pacientes com DRC representam um avanço significativo na terapia dessa condição complexa. Espera-se que essa decisão da Anvisa abra portas para novas pesquisas e desenvolvimentos no tratamento de doenças renais, oferecendo esperança para aqueles que enfrentam esse desafio diário.

Entendendo a Diabetes Tipo 2: Causas, Sintomas e Tratamento.

Foto .freepik Teste Glicemia 

A diabetes tipo 2 é uma condição crônica que afeta como o corpo metaboliza a glicose, levando a níveis elevados de açúcar no sangue. É uma das formas mais comuns de diabetes e geralmente se desenvolve em adultos, embora também possa ocorrer em crianças e adolescentes.

Causas: A diabete tipo 2 é geralmente resultado de uma combinação de fatores genéticos e estilo de vida. Pessoas com excesso de peso, especialmente aquelas com gordura abdominal, têm um risco aumentado de desenvolver a doença. A falta de atividade física, uma dieta rica em alimentos processados e açúcares, e o envelhecimento também são fatores de risco.

Sintomas: Os sintomas da diabetes tipo 2 podem se desenvolver gradualmente e podem incluir aumento da sede, micção frequente, fadiga, visão turva, feridas que cicatrizam lentamente, e infecções frequentes, especialmente na pele, gengivas e trato urinário. No entanto, muitas pessoas com diabetes tipo 2 podem não apresentar sintomas inicialmente.

Tratamento: O tratamento da diabetes tipo 2 geralmente envolve mudanças no estilo de vida, como seguir uma dieta saudável, praticar exercícios regularmente e perder peso, se necessário. Além disso, muitas pessoas com diabetes tipo 2 precisam de medicação para controlar seus níveis de açúcar no sangue. Isso pode incluir medicamentos orais, injeções de insulina ou outros medicamentos injetáveis, como a empagliflozina, que foi recentemente aprovada para uma nova finalidade: o tratamento da doença renal crônica.

A diabetes tipo 2 é uma condição séria que requer gerenciamento cuidadoso para prevenir complicações graves, como doenças cardíacas, derrames, problemas renais e danos nos nervos. Com o tratamento adequado e mudanças no estilo de vida, muitas pessoas com diabetes tipo 2 podem viver vidas saudáveis e ativas. No entanto, é importante consultar um médico regularmente para monitorar e controlar a condição.