Ex-Paquita Expõe Bastidores: 'Xuxa Foi Omissa, Cega e Egocêntrica

Bárbara Borges Desabafa sobre a Experiência como Paquita e as Frustrações com o Documentário 'Pra Sempre Paquitas'

Ex-Paquita Expõe Bastidores: 'Xuxa Foi Omissa, Cega e Egocêntrica

“Eu me libertado do medo”, escreveu a atriz em seu perfil no Instagram. Em um texto emocional e carregado de honestidade, Bárbara detalhou sua jornada ao lado de Xuxa e a complexidade de viver o sonho de infância de ser uma paquita. Ela descreveu as “dores e delícias” que experimentou, bem como o impacto que isso teve sobre sua vida pessoal e profissional.

A atriz Bárbara Borges, conhecida por sua atuação como paquita na "Nova Geração" do programa da Xuxa, utilizou suas redes sociais para fazer um desabafo emocional sobre a experiência que viveu ao assistir ao documentário Pra Sempre Paquitas, disponível na Globoplay. O conteúdo, que revisita a trajetória de um dos grupos mais icônicos da televisão brasileira, trouxe à tona lembranças dolorosas e um profundo sentimento de identificação com as colegas que passaram pela mesma jornada.


No relato publicado, Bárbara revela que o documentário mexeu intensamente com suas emoções. Ao terminar de assistir ao último episódio, a atriz relatou ter tido uma forte crise de choro. O motivo, segundo ela, foi o peso emocional de relembrar as histórias de outras paquitas, especialmente da primeira geração, e reviver as dores e delícias que marcaram sua própria trajetória. "Eu senti muito a dor das paquitas, de todas as meninas que eu vi na TV e eram referência para mim", escreveu.


Embora Bárbara tenha reconhecido que o documentário explorou as questões difíceis e traumáticas da primeira geração de paquitas, ela destacou que as experiências de sua geração – assim como as da chamada "Geração 2000" – não receberam o mesmo destaque. Para ela, ainda que os ajustes no comportamento da diretora Marlene Mattos tenham amenizado o sofrimento de sua geração, muitas dificuldades vividas por ela e suas colegas também mereciam maior aprofundamento.


"Chegamos num momento em que Marlene fez seus ajustes para melhorar seu comportamento", comentou a atriz, diferenciando a sua vivência daquela da geração anterior. No entanto, a omissão de Xuxa e o egocentrismo, segundo Bárbara, ainda permaneciam, criando uma experiência que, embora distinta, também foi marcada por desafios e frustrações.


Uma das principais críticas de Bárbara é que o documentário não foi suficientemente detalhado ao retratar as vivências das paquitas que vieram depois da primeira geração. Ela mencionou que o tempo dedicado às "Paquitas Nova Geração" e à "Geração 2000" foi insuficiente para explorar suas realidades e dores. Segundo a atriz, um único episódio não foi capaz de fazer justiça à complexidade das histórias que elas viveram, tanto nos aspectos positivos quanto nas dificuldades e traumas enfrentados.


Apesar de seu desabafo, Bárbara foi cuidadosa em afirmar que seu relato não deve ser interpretado como uma crítica, mas como uma constatação de sua vivência e a de suas companheiras de grupo. "Não estou criticando, é apenas a minha constatação sobre o grupo que eu participei e pelas meninas da Geração 2000", esclareceu.


O depoimento de Bárbara Borges chamou atenção nas redes sociais, reacendendo discussões sobre os bastidores do grupo de paquitas, que durante décadas foi símbolo de sucesso e sonho para muitas meninas. Seu relato humaniza as jovens que, apesar do glamour e da visibilidade, enfrentaram desafios emocionais profundos e, muitas vezes, invisíveis ao público.


O documentário Pra Sempre Paquitas, que tem gerado grande repercussão, é uma tentativa de resgatar a memória do grupo que marcou uma geração, mas, segundo Bárbara, ainda há muito a ser dito sobre as diferentes fases e experiências vividas pelas diversas gerações de paquitas.


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